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Rafael-DFL - Virtua Mesa #02

Atualizado: 17 de jul. de 2022

Cá estamos uma vez mais, trazendo à luz jogadores ativos brasileiros e um pouco sobre suas jornadas e experiências com videogame em geral e com Virtua Fighter. Sendo o primeiro "PRO" de Virtua Fighter que conheci, Rafael-DFL - Akira main - que também acumula funções em outros projetos ligados a gaming é, por ventura, assíduo da série, algo incomum, e que liga uma geração de pessoas, tal qual OliveirArquiteto na semana passada. Segue a entrevista:


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GFRJ: Fale um pouco de você e porque você gosta tanto de Virtua Fighter? Joga a série desde quando?


Rafael-DFL: Jogo videogames desde sempre e é talvez a mídia que eu mais consuma e sei sobre, o suficiente pra levar isso como objeto de estudo pra faculdade e mestrado. Com jogos de luta, minha paixão vem desde o SF2 e o Virtua Fighter foi um dos jogos que mais joguei com amigos na infância, na época do Saturn. Jogo desde o VF Remix, por volta de 97/98 até hoje.



GFRJ: Qual foi o jogo que despertou seu interesse pela parte competitiva? Pode compartilhar um pouco desse experiência conosco?


Rafael-DFL: Foi a partir do VF 4. O mesmo amigo que tinha um Saturn e jogávamos o VF Remix juntos alugou o VF4 um dia no PS2 e passamos a jogar e curtir demais o modo Quest. A partir dalí eu decidi que queria tentar jogar com o Akira e dominar o personagem pra além dos outros jogos de luta que eu gosto (mas que não consigo ter tanto domínio). Jogávamos sempre o modo quest para conseguir os itens e depois o versus pra treinar nossas habilidades e a vontade de ir aprendendo mais sobre VF cresceu dessa forma.



GFRJ: Fora do Japão, Nova Iorque é um dos cenários mais fortes de Virtua Fighter. Há algum jogador de lá que você gostaria de conhecer ou enfrentar?


Rafael-DFL: Confesso que mesmo gostando muito do VF e da cena dos jogos de luta, eu não tenho tanto conhecimento dos jogadores que estão nesse cenário. Lembro que o VF4 você jogava com versões "virtuais" de jogadores consagrados do Japão e Estados unidos, apenas. Então se fosse para conhecer ou enfrentar alguém, provavelmente seria um jogador top tier de Akira.




GFRJ: Na sua opinião, qual personagem você apontaria como o mais simples de jogar e por qual motivo? E qual você indicaria pra iniciantes?


Rafael-DFL: O Jacky me parece um dos mais simples, apesar de ter diferentes posturas. Como acabei começando por um dos mais complicados (risos), o Jacky me pareceu muito mais tranquilo e tem combinações fáceis de se memorizar e que são bastantes úteis no combate, sem precisar de muito conhecimento. É um jogador que eu sinto que é possível dominar sem muitos problemas, o que não significa que não se precisa de empenho para ser um ótimo Jacky. O Brad também me parece fácil com todas as "firulas" de sequências de socos, chutes e esquivas.



GFRJ: E qual personagem você mais detesta de jogar contra?


Rafael-DFL: Tenho problemas sérios com o Lion (e quem não tem?), mas um dos meus maiores pesadelos é alguém que saiba jogar com a Aoi. Me sinto sem muitas opções contra ela e suas mecânicas de parry.



GFRJ: Virtua Fighter é conhecido, pelos próprios japoneses, como um dos jogos de luta mais difíceis. Em quais momentos do jogo você sente essa complexidade?


Rafael-DFL: Sinto que essa dificuldade vem justamente da praticidade do jogo com seus 3 botões. Se trata de um jogo mais "pé no chão" e "direto ao ponto". Se você não sabe o básico de um personagem ou não entende muito de decorar golpes (ou só depende de projéteis, como muita gente faz com jogos de luta no geral), a estratégia pra chegar em outros personagens e tirar dano é um pouco mais complicada que o normal, dependendo de quem você usa. Imagino que isso afaste muita gente no começo e gere esse ar de complexidade que o jogo tem. Acho que depende muito do personagem também.



RAFAEL-DFL demonstrando sua habilidade para além de Tetsuzankos aleatórios (nota: doeu muito).




GFRJ: Que tipo de competição, no Brasil, te deixaria mais empolgado ainda sobre Virtua Fighter?


Rafael-DFL: Uma competição com pessoas do Brasil todo numa salinha online bem movimentada já seria algo incrível, não se precisa de muito, na verdade. Só o fato de termos competições frequentes como o Poró Cup já é um ótimo cenário pra juntarmos mais jogadores e competirmos, incentivando todos a se aperfeiçoarem :) (apesar de não conseguir aparecer com a frequência que eu gostaria).




Considerações finais:


Rafael-DFL: Queria te parabenizar por essa iniciativa e acho que é um ótimo pontapé pra mostrarmos como a comunidade de VF se mantém e pode ir ganhando novos amigos ao longo do tempo, o que é necessário é apenas oportunidades como essas e, principalmente, um maior desejo da Sega de colocar esses jogos disponíveis em outras plataformas pra ganhar novos públicos. Mesmo depois de anos, ainda se mantém uma das melhores experiências de jogos de luta pra mim e é sempre prazeroso poder desafiar alguém online, ainda mais em comunidade :). Que a gente consiga crescer ainda mais e fazer a diferença


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